Ev. Pedro Felippe

Dias de tribulações e injurias, uma sentença que pode resumir com muita propriedade a realidade atual que vivemos enquanto igreja. Com muita clareza vemos que o cristianismo tem sido bombardeado em todas as suas esferas espirituais, confessionais e institucionais. Recentemente vimos uma grande empresa de locação de filmes e séries via internet se associar a um grupo de humoristas e produzirem uma infeliz sátira a respeito de um natal com um Jesus retratado como homossexual e seus discípulos como bêbados pervertendo a Santa Ceia. O caso tomou proporções mundiais e até movimentos que não compreendem que Jesus é o Cristo de Deus repudiaram tal ato da referida empresa. Sobre isso, precisamos considerar e pensar em algumas questões:

1) Qual a relevância do nosso procedimento cristão? O apóstolo Paulo nos exorta que não devemos tomar forma do mundo (Rm 12.1 e 2). É bem visível que a cultura totalmente corrompida e depravada tem entrado não mais de maneira sorrateira, mas de uma maneira abrupta e, para nosso espanto, com o aval de muitos líderes e consentimento de membros da igreja. Isso traz muita preocupação, pois a Igreja deveria ser instrumento de Deus para redimir a cultura, no entanto o caminho está sendo inverso, estamos nos moldando a essa cultura imoral e sendo contaminados por ela. A porta de entrada dessa cultura muitas vezes é o nosso procedimento omisso enquanto cristãos. A relevância do nosso procedimento é incentivada em toda Escritura como, por exemplo, em Ef 4.32 “Andai de modo digno da vossa vocação.

2) O que esse tipo de movimento deveria gerar nos corações dos verdadeiros cristãos? Deve gerar um profundo descontentamento, pois aqueles que se intitulam amigos do mundo, compactuando com as práticas perniciosas, indecentes, estão levantando um estandarte não mais do evangelho, mas sim uma bandeira que tem como lema  “rir é mais importante que a moral cristã”. Num mundo em que em nome do “politicamente correto” pode-se enxotar a fé de milhões de pessoas transformando a verdade em mentiras, o que não é novidade, pois Paulo, ao escrever aos Romanos no capítulo 1.21 declara que essas pessoas reprováveis trocaram a glória do Deus verdadeiro tornando-se nulos os seus entendimentos.

3) O que devemos fazer? Rogar para que Deus tenha misericórdia dessas pessoas, pois certamente não conhecem o amor de Deus que é poderoso para transformar suas mentes e corações como também é poderoso para retribuir consoantes suas más obras. Outra coisa é ter uma posição firme contra essas práticas, ainda que custem dessabores.

Portanto, precisamos mais do que nunca orar para que o sagrado não se torne hilário dentro da nossa sociedade. Dar evidências de que nosso procedimento é diferente da proposta do mundo vigente, pois se o mundo vem com chacotas e desrespeitos, nós vamos pela força do Senhor, não aceitando essas aberrações, mas acima de tudo andando dignamente sabendo que o evangelho de Deus é poderoso para fazer dos humilhados, exaltados.

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