HUMILHADOS AGORA, MAS EXALTADOS EM CRISTO!

Ev. Pedro Felippe

Dias de tribulações e injurias, uma sentença que pode resumir com muita propriedade a realidade atual que vivemos enquanto igreja. Com muita clareza vemos que o cristianismo tem sido bombardeado em todas as suas esferas espirituais, confessionais e institucionais. Recentemente vimos uma grande empresa de locação de filmes e séries via internet se associar a um grupo de humoristas e produzirem uma infeliz sátira a respeito de um natal com um Jesus retratado como homossexual e seus discípulos como bêbados pervertendo a Santa Ceia. O caso tomou proporções mundiais e até movimentos que não compreendem que Jesus é o Cristo de Deus repudiaram tal ato da referida empresa. Sobre isso, precisamos considerar e pensar em algumas questões:

1) Qual a relevância do nosso procedimento cristão? O apóstolo Paulo nos exorta que não devemos tomar forma do mundo (Rm 12.1 e 2). É bem visível que a cultura totalmente corrompida e depravada tem entrado não mais de maneira sorrateira, mas de uma maneira abrupta e, para nosso espanto, com o aval de muitos líderes e consentimento de membros da igreja. Isso traz muita preocupação, pois a Igreja deveria ser instrumento de Deus para redimir a cultura, no entanto o caminho está sendo inverso, estamos nos moldando a essa cultura imoral e sendo contaminados por ela. A porta de entrada dessa cultura muitas vezes é o nosso procedimento omisso enquanto cristãos. A relevância do nosso procedimento é incentivada em toda Escritura como, por exemplo, em Ef 4.32 “Andai de modo digno da vossa vocação.

2) O que esse tipo de movimento deveria gerar nos corações dos verdadeiros cristãos? Deve gerar um profundo descontentamento, pois aqueles que se intitulam amigos do mundo, compactuando com as práticas perniciosas, indecentes, estão levantando um estandarte não mais do evangelho, mas sim uma bandeira que tem como lema  “rir é mais importante que a moral cristã”. Num mundo em que em nome do “politicamente correto” pode-se enxotar a fé de milhões de pessoas transformando a verdade em mentiras, o que não é novidade, pois Paulo, ao escrever aos Romanos no capítulo 1.21 declara que essas pessoas reprováveis trocaram a glória do Deus verdadeiro tornando-se nulos os seus entendimentos.

3) O que devemos fazer? Rogar para que Deus tenha misericórdia dessas pessoas, pois certamente não conhecem o amor de Deus que é poderoso para transformar suas mentes e corações como também é poderoso para retribuir consoantes suas más obras. Outra coisa é ter uma posição firme contra essas práticas, ainda que custem dessabores.

Portanto, precisamos mais do que nunca orar para que o sagrado não se torne hilário dentro da nossa sociedade. Dar evidências de que nosso procedimento é diferente da proposta do mundo vigente, pois se o mundo vem com chacotas e desrespeitos, nós vamos pela força do Senhor, não aceitando essas aberrações, mas acima de tudo andando dignamente sabendo que o evangelho de Deus é poderoso para fazer dos humilhados, exaltados.

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CORRE! AINDA DÁ TEMPO!

Ev. Pedro Felippe

O tempo é algo valioso para todas as pessoas, mas sua preciosidade tem sido diminuída conforme as prioridades que estabelecemos. Um dos problemas que a sociedade contemporânea enfrenta é a famosa desculpa da falta de tempo. A sociedade caminha usurpando, procrastinando ou até desperdiçando o tempo e é justamente no tempo que acostumamos acomodar as nossas desculpas esfarrapadas como por exemplo: “não tenho tempo pra isso”; amanhã eu farei aquilo”; “meu dia deveria ter mais horas”; “tempo é dinheiro”. Você já teve esse tipo de pensamento? Provavelmente sim e eu também.

A grande verdade é que não existe falta de tempo e sim uma enorme falta de interesse em se tomar certas decisões e medidas, pois quando há interesse da nossa parte sempre organizamos melhor o tempo para que participemos daquilo que traz satisfação para nossas vidas. Frequentemente reclamamos de passar 2 horas no domingo cultuando a Deus, mas nos esquecemos que passamos horas “logados” na internet em redes socias ou aplicativos. Diante dessa realidade podemos concluir que as pessoas e principalmente a igreja contemporânea têm vivido um momento de certo desprezo com relação ao tempo proveitoso.

A Bíblia nos alerta constantemente a respeito do tempo como no famoso versículo de Eclesiastes 3.1 “Há tempo para todas as coisas”. Com absoluta certeza Deus nos convida a viver o tempo glorificando o Seu nome, mas para que isso seja uma realidade em nossas vidas precisamos entender a urgência de algumas atitudes que devemos tomar, por exemplo: perdoar e aceitar o perdão, arrepender-se e abandonar a prática pecaminosa, buscar a Deus com toda sinceridade, aproveitar a família, trabalhar dando sempre o nosso melhor, viver com gratidão em nossos corações, tempo de reconstruir relacionamentos minados pela inimizade… a lista é grande.

O fim do ano se aproxima e por muitas vezes temos a mania de pensar que vamos recomeçar quando a contagem regressiva da passagem do ano chegar no segundo zero, mas o recado dessa pastoral é: corre, ainda dá tempo!!! Não precisamos esperar o ano ou o mês virar para perdoar, não precisamos que as situações mudem para amar mais e melhor. Vamos nos lembrar da pecadora que ungiu os pés de Jesus com um maravilhoso e caro perfume (Lc 7. 36 – 50). Ela entendeu a respeito da sua situação pecaminosa e não perdeu tempo, não deixou pra depois. Mesmo com a reprovação de parte dos discípulos de Jesus e quebrando o protocolo de uma mulher na condição de pecadora não poder se misturar com os “santos” fariseus ela derramou o perfume nos pés de Jesus e certamente também o coração.

Hoje o convite é simples, mas profundo. Não percamos mais tempo! Antes, aproveitemos cada instante de nossa vida para exalar o bom perfume de Cristo em todos os lugares que estivermos!

UM MÊS QUE DIVIDE CAMINHOS

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Mais um dezembro se inicia. Depois de mais um ano de tantas correrias, planos, acertos e erros, vamos chegando novamente a um tempo de reflexão e avaliações, e planos para o ano que vem chegando. O mês de dezembro traz consigo os apelos comerciais, que agora estouram em novembro pela chamada “Black Friday” e percorrem o mês final com inúmeros encontros e confraternizações, amigos-ocultos, festas e a derradeira despedida do ano. Esse mês pode ser o início de um tempo de endividamento e frustrações, já que muitos se obrigam a andar no ritmo da sociedade consumista, sem prestar atenção nos inúmeros compromissos que não podem ser adiados nos meses de janeiro e sequentes. Vale uma reflexão e uma atitude de responsabilidade, pois esse não é um tempo fácil. Vale ser criativo, ser comedido, vale ser forte para dizer não a alguns apelos e privilegiar o que de fato interessa, para que 2020 seja melhor que 2019. Vale refletir em verdadeiros valores, em abraços mais apertados e boas palavras, mais que em lembrancinhas que estouram limites de crédito quando se somam.

Não, esse não é um texto sobre economia pessoal, embora não deixe de tangenciar o tema. Esse é um texto sobre dezembro. E aqui então vai o âmago dessa pastoral. O que o mês de dezembro possui que pode ser exatamente o ponto de contato entre todos os que estão à minha volta, e todos os povos entre si? O que dezembro oferece de tão sublime que o distingue de todos os meses? A resposta é fácil para nós – o Advento! A Encarnação do Verbo! O cumprimento da promessa! A Pessoa do Salvador Eterno fisicamente entre os homens! Para nós, iniciados, cristãos praticantes, todas as expressões acima são inteligíveis, fazem parte de nosso contexto de vida cotidiana. Mas e para as pessoas que estão à nossa volta? Falar em “Advento” faz sentido para elas, para meu colega de estudos, de trabalhos, meus parentes?

Aqui entra você, meu irmão. Vivemos na era da pós-cristandade. A Pessoa de Jesus Cristo tem sido confundida, esquecida, distanciada da maioria de nós, brasileiros. Jesus tem sido tratado com desdém, tem sido visto mais como um amuleto religioso do que como a Pessoa que é, o Deus Encarnado, o Senhor dos Senhores, ou o Deus Conosco, Emanuel. E você, que tem conhecido esse Jesus pode ser a ponte que liga seu meio social ao Salvador. Você pode ser o veículo que tirará o amigo-oculto da banalidade dos presentinhos e o levará para o entendimento da Salvação genuína, da “paz na Terra aos homens de boa vontade.” (Lc 2.14)

Para tanto, vale meditar. O que será esse mês na minha vida? Vale decidir: vou me capacitar, orar, ler, aprender e vou agarrar cada oportunidade de compartilhar o verdadeiro sentido do Natal. Vale pagar o preço: mesmo incompreendido, vou honrar meu Senhor, e Ele trabalhará nos corações que Ele quer resgatar agora. Vale crer: a palavra do Senhor nunca volta vazia. Vale amar: se eu amo alguém de verdade, vou lhe dar o melhor presente, que é a Vida!

Nas suas mãos (e nas minhas) está a possibilidade de semear um tempo diferente, tanto física quanto espiritualmente, na sua vida e na vida de muitos. Terminar o ano com o orçamento no azul, e ainda sendo um abençoador de modo mais profundo. Pense nisso! Faça diferença nesse mês! Deus te abençoe!

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ATITUDES DE CUIDADO ENTRE NÓS

Rev. Jefferson M. Reinh

Nesse mês do cuidado com pastores, evangelistas, missionários, avançamos um pouco mais nas disposições de nosso coração em abençoar àqueles que foram convocados a cuidar da Noiva de Cristo. Cuidar da noiva para o noivo, ou seja, o “amigo do noivo” é aquele que cuida, ampara e faz com que a Noiva ame mais e mais o Noivo. Um grande exemplo de “amigo do noivo” foi João Batista, que era visto e reconhecido como um grande pregador, desafiador, pregava o arrependimento genuíno e batizava, mas não se atrevia a receber para si mesmo glória ou o “sucesso” dos homens (Jo 3.26-30). João Batista se alegrava em ouvir a voz do Noivo. Assim também, líderes cristãos devem buscar diligentemente o bem-estar da Noiva, mas sem buscar “flertar” com ela. Líderes cristãos genuínos devem servir bem à Igreja, mas sempre tendo um coração aberto a não se favorecer nesse quesito. E a Igreja deve cuidar, ajudar para que seja assim, a fidelidade a Jesus em primeiro e no mais alto lugar.

Assim, a Igreja deve exercer seu cuidado, e quero aqui apresentar algumas maneiras através das quais os pastores, evangelistas, missionários, líderes podem ser bem cuidados.

1) Oração contínua e metódica – orar pela liderança e com a liderança é um cuidado que sempre nos lembramos. Deve mesmo ser sempre revisitado. Orar pela pessoa do líder, entendendo que é humano, falho, necessitado do favor de Deus como qualquer pessoa, é bênção. Ajuda a quem ora, e ajuda a ter um coração misericordioso, amigo, quebrantado diante do Senhor. E, além de tudo, perdoador diante das falhas que certamente acontecem. Orar pela família dos pastores, que é como toda família, com sonhos, desafios, alegrias e desânimos, ajuda a aproximar, amar e estabelecer mais vínculos de amizade. Orar rogando saúde, sabedoria, disposição, avivamento, é coisa boa demais. Faça isso!

2) Conversa motivadora – Conversar com pastores, sem ter a agenda de contar problemas e motivos de oração apenas, ajuda muito. Amenidades, política, vida cotidiana. Que bom tomar um café juntos ou um almoço para estar juntos. Seria demais? Será cuidado. Perguntar se ele está bem faz bem também.

3) Incentive o crescimento na Bíblia – O coração é inclinado a pecar, e um erro acontece quando amamos mais os afagos e elogios e abandonamos, mesmo sem perceber, a exposição e o exemplo bíblicos. Sim, pois na Bíblia encontramos verdadeiro alimento, amor de Deus e sua correção contínua sobre nós (Sl 19.7-10; Sl 119). Mas o “amigo do Noivo” pode cair na tentativa de ser simpático e não ajudar a Noiva a amadurecer. Como Igreja fiel, o líder deve ser incentivado a ser como Jesus, e isso por vezes implica em contrariedades de temperamento, atitudes, palavras… difícil cuidado esse…

4) Auxilie, ajude, participe da vida da Igreja, do ministério – uma expressão comum de nossos dias é o “estamos juntos”, mas tem sido mais um jargão vazio do que uma expressão de unidade, de envolvimento. Como Igreja do Senhor, busquemos de fato viver a Igreja, dispondo nossos dons, talentos, dinheiro, saúde, enfim, participando de fato da vida comunitário, abençoando nossa liderança.

5) Seja exemplo também – assim como nossos líderes devem ser modelos para o rebanho (1Tm 4.12), o rebanho deve seguir e imitar o modelo, que é Jesus (1Co 11.1; Fp 3.17).

Sua liderança pode contar com seu cuidado? Deus nos abençoe!!!

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CUIDADO COM QUEM DEVE CUIDAR

Rev. Jefferson M. Reinh

Mês de novembro, ano passando muito rápido. Um volume de atividades enorme, muitas conquistas e muitos desafios ainda pela frente. Entramos no mês do “Cuidado com seus líderes, missionários, evangelistas”. Aqui, nestas linhas curtas, quero trazer duas reflexões.

A primeira tem a ver com o sentido do cuidado, revisitar o que temos lembrado aqui e acolá, para o coração lembrar que é cuidado. Se por um lado tratamos com a Igreja que devemos ter cuidado de nós mesmos e da doutrina, ancorados no texto de Paulo a Timóteo (1Tm 4.16), e afirmamos a responsabilidade pessoal que temos diante de tantas áreas exploradas mês a mês, por outro lado podemos ver em cada uma das mesmas áreas que somos cuidados por Deus (1Pe 5.7) e alvos de sua bondade. Em cada mês ressaltamos que devemos nos familiarizar com o tema abordado, aprendendo que a Bíblia nos direciona em todos os aspectos, mas fomos incentivados e consolados quando vimos também que Deus cuida de nós em todas as coisas, absolutamente todas as coisas. Que satisfação poder contar com o amparo e a providencial ajuda do Pai em todos os nossos desafios, conflitos, tarefas… Deus cuida de nós, Deus nos ama, Deus é bom! Diante de tantas questões a cuidar, desde o corpo, nosso primeiro tema abordado, passando por espiritualidade, igreja, família, cidade e outros, a serenidade e o deleite advém de crer e experimentar sempre que Deus está nos cuidando em todas as coisas. O afago de Deus nos fortalece, nos leva a cumprir a responsabilidade, nos impede de pensar que é muita coisa, que é um desafio grande demais. Que Deus maravilhoso!

A segunda reflexão parte daí para o tema desse mês de novembro. Cuidar de líderes nem sempre é uma tarefa simples. Afinal, a liderança cristã é marcada por diversas facetas, mas uma das mais distintas é que muitas vezes é a responsável pelo “confronto”. Enquanto a liderança atraente e desejada no pensamento hodierno é marcada pela inspiração e empoderamento, pela independência e individualismo, e ainda pela busca por reconhecimento e sucesso, a liderança cristã visa inspirar e marcar vidas para a aproximação de Jesus Cristo, e o servir e se sujeitar ao próximo (Cl 3.12-17; Ef 4.1-6; Mc 12.33; Rm 15.2 e muitos outros). A liderança cristã é convocada por Deus a andar junto com o povo, não como capataz, mas servindo junto, e, amando, confrontar a si mesmo e ao povo frente à Bíblia.

Daí surgem diversas admoestações bíblicas a que honremos nossos líderes, orando por eles, apoiando-os, e também cobrando e ajudando a que tenham o padrão da Palavra sobre sua liderança. Todo líder cristão tem que ser servo da Bíblia. A liderança bíblica não é apenas um dom ou talento, mas é derivada, outorgada da obediência à Palavra (At 17.11; Jo 5.39; Mt 22.29). E algo a se ressaltar, dentro de nossa igreja, todos somos de algum modo líderes e somos liderados. Cabe a nós incentivar e também receber o incentivo, cabe obedecer e ser obedecido. Sem sabedoria bíblica essa engrenagem não funciona bem.

Venho pedir a você que exerça esse cuidado (Hb 13.7,17). Ore e busque que pastores, presbíteros, missionários, evangelistas, ministérios, sejam bíblicos. Isso nos aproxima de Deus, que se alegra e é honrado quando agimos assim. Que nesse mês sejamos avivados nessa perspectiva. Uma ótima semana!

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502 ANOS DE TRANSFORMAÇÕES

 

502 Anos de Transformações – e contando… (SL 90.12)

Rev. Jefferson M. Reinh

As celebrações dos 502 anos da Reforma protestante têm trazido alegria ao meu coração, por alguns motivos. O primeiro deles é que pelo terceiro ano consecutivo nos unimos aos irmãos luteranos de Juiz de Fora para essa celebração. Estreitamos os laços de fraternidade e comunhão, há o respeito das lideranças e a oração pelas igrejas, e isso nos fortalece como Igrejas Protestantes em nossa região. Louvamos a Deus por isso!

Um segundo motivo é que a influência da teologia reformada tem aumentado em outros ramos da Igreja Evangélica em Juiz de Fora. Nesta semana recebi, por redes sociais, vídeos, ilustrações, alusões à Reforma, e muitos líderes de igrejas que habitualmente ignoravam essa data já mencionam como algo a se observar, começam a demonstrar, inda que timidamente, um interesse por conhecer a história, os reformadores, os pilares da Reforma. Creio que Deus pode despertar um genuíno interesse pela verdadeira Reforma, que deve acontecer repetidamente nas igrejas – “igreja reformada, sempre se reformando”. Tal despertamento faria com que muitos evangélicos se aproximassem de fato das Escrituras Sagradas, e viessem a buscar um novo padrão de conduta e culto, tal qual a Bíblia ordena, fiel e centrado em Jesus, muito mais que em suas obras.

Isso me leva ao terceiro motivo de alegria e gratidão a Deus. Nossa celebração tem um caráter de dinamismo. Não celebramos a Reforma monoliticamente, como apenas um evento ocorrido há cinco séculos e que ficou na história. Celebramos a intervenção de Deus na Igreja, através de irmãos chamados por Ele, que trouxe mudanças gigantes para o mundo, mas buscamos do Senhor que haja implicações e mudanças em nosso tempo também. A teologia reformada tem implicações na fé, na vida cotidiana, na sociedade que nos cerca. Assim como a educação foi mudada pelos reformadores, com intervenções preciosas como a de Iohannes Amos Comenius (1592 – 1670), o pai da didática moderna, a economia e as tratativas sociais foram atingidas pela Reforma. Trazendo para nossos dias, pesquisadores calvinistas, literários, professores, médicos, advogados, pastores, comerciantes, cidadãos comuns, todos podemos contribuir para um mundo melhor, e que venha glorificar a Deus e desfrutar dessa glória, numa relação prazerosa de fé e prática.

A Reforma nos leva a observar nossa identidade. O que somos e qual nosso papel nesse mundo. A Reforma também nos conduz a reconhecer que a Igreja pertence a Jesus, e assim deve se esmerar em viver para Ele. Ele foi o causador, o interventor, o mediador, o operador da Reforma, visando tratar sua Igreja. E assim o faz novamente. Busquemos ouvir nosso Senhor, sua Palavra, seus preceitos.

Celebrar 502 anos nos leva ainda a pensar que não sabemos quanto tempo temos pela frente até a vinda de Nosso Senhor. Os sinais estão cada vez mais nítidos. Mas também há oportunidades de trabalhar e honrar o Nome de Jesus em nosso tempo. Assim como nossos irmãos do Século XVI e outros que vieram antes e depois, e marcaram suas gerações com um testemunho poderoso diante da corrupção humana, essa é a nossa época. Cuidemos de nossa cidade, nosso país, de acordo com os padrões bíblicos que aprendemos, visando que nosso tempo ouça a proclamação sadia e genuína do evangelho, e Deus seja honrado em nossas vidas. Somente a Deus toda a Glória!

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SUFICIÊNCIA

 

SUFICIÊNCIA – Muito mais que uma palavra

Rev. Jefferson M. Reinh

Somos uma sociedade em que a satisfação é extremamente mal compreendida. Veja numa celebração, por exemplo. Queremos sempre que os convidados comam e bebam com fartura, que não é medida pela suficiência, mas pelo “não aguentar mais”. Nos almoços em família, as mesas agradam mais os olhos que o estômago, e as academias são a compensação e o lamento no dia seguinte. Assim vemos com roupas, que compramos ou desejamos mais do que precisamos, ou nos eletrônicos, jogos, na sociedade baseada em consumo. Não há suficiência, satisfação, prazer, contentamento. Difícil encontrar alguém dizendo “tenho tudo que preciso”, como Paulo falava (Fp 4.11-13).

Na fé, a suficiência é também muito mal compreendida, e mais ainda mal aplicada. É comum nas igrejas cantarmos que Jesus é tudo, Jesus é poderoso, Jesus é o Senhor. Mas não observamos nessas mesmas igrejas a confiança e satisfação, o prazer na pessoa e na obra de Jesus. É comum a associação de Jesus “mais alguma coisa”. Jesus é o todo-poderoso, mas eu preciso dar minha contribuição com algumas obras, algumas correntes (que aliás, sugestivamente, mais aprisionam que libertam), alguns “feitos” para alcançar um favor… isso é não entender a suficiência de Cristo.

Na Bíblia vemos isso com os irmãos da Igreja em Colossos, cidade próxima a Éfeso, atualmente no território da Turquia. Era por volta do ano 60 d.C., e aquela igreja era constantemente assediada para que se envolvesse em ritos relativos ao antigo judaísmo, guardando dietas específicas, ritos quanto à circuncisão (prática substituída pelo Batismo), práticas do calendário judeu. Era também atacada, por outro lado, para que oferecesse culto e veneração a anjos, procedesse de modo humano a forçar aparência de piedade, e observasse a filosofia grega predominante naqueles dias (observe o capítulo 1.16-19).

Paulo corrige aquela igreja a viver uma fé sadia e verdadeiramente libertadora, e exalta a Jesus Cristo como sendo SUFICIENTE. Entre outras questões mais profundas. Jesus é destacado por Paulo como o Criador (Cl 1.16), Cabeça (Cl 1.18; 2.10), e Salvador (1.20-23), e que qualquer outra doutrina não é nada mais que “filosofia e vãs sutilezas” de homens (2.8). A palavra PLENITUDE deve ser muito bem entendida e degustada. Jesus é a plenitude da Divindade (1.9), nele reside toda a plenitude quanto à criação e restauração da criação e do homem (1.15-20). Jesus é pleno, e isso deve nos levar a Ele, nada mais que Ele, nos socorrermos e sermos tratados, transformados, satisfeitos, prazerosos nEle, Jesus de Nazaré!

Nesse tempo de consumismo e disputas por destaques de sucesso e opulência, a Igreja é também tentada a buscar mais do que Jesus, e cair no erro de perder o melhor da vida, que é o próprio Jesus. Os discípulos caíram nesse erro quando pediram ao próprio Jesus, numa tola humildade, que lhes mostrasse o Pai (Jo 14.8-12). Jesus, na sua paciência, os ajuda a compreender que o Pai estava ali de frente para eles, na Sua Pessoa. Corremos esse mesmo perigo ao abandonar a compreensão e a vida em Jesus, pleno, para oferecer atrativos e novidades ao mundo, na tola esperança de salvá-lo de modos não bíblicos, ou acessórios que até parecem bons, mas não salvíficos.

É tempo de conhecer e viver a Suficiência de Jesus! Compreender sua obra suficiente para salvar e redimir TODAS as áreas de sua vida! No cuidado com sua cidade, Jesus é suficiente para redimir nossa sociedade! Pense nisso. Deus abençoe nossas vidas!

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FAZENDO A DIFERENÇA NA CIDADE

Rev. Jefferson M. Reinh

Uma das frases mais faladas nos nossos dias é “fazer a diferença”. Tanto na Igreja como fora dela, as pessoas se interessam, as empresas buscam, as autoridades valorizam aqueles(as) que “fazem a diferença”. Por quê? Creio eu, numa opinião particular, que estamos meio que cansados. Cansados de frustrações em meio a promessas, decepções com diversos agentes, tentativas empíricas… e parece que quando a chave é clicada com a expressão quase mágica “fulano faz a diferença”, nosso interesse se aguça quase que imediatamente.

Pensando em “cuidado com a cidade”, desejamos uma igreja que “faz a diferença” na cidade, que inspira uma sociedade a ser melhor e voltar seus olhos para os céus, a partir de um trabalho consistente. Eventos promovem isso? Talvez ações sociais em cascata? Propaganda? Evangelismos? Envolvimento com a política e busca por cargos? Creio que cada uma dessas frentes tem seu espaço e seu valor, mas a Bíblia apresenta um modelo que de fato produz relevância na sociedade, e o melhor, produz frutos legítimos para o Reino, a Glória de Deus e novos nomes no céu, que são o motivo da existência da Igreja (1Pe 2.11,12; Mt 5.16).

Em Atos 2.42-47, temos algumas atitudes e iniciativas que a Igreja do Senhor vivia, e que ocasionava a diferença numa sociedade marcada pela mesmice, pela religiosidade vazia, e que se distanciara de Deus. O tema não se esgota ali, mas podemos observar e buscar viver tais práticas em nossos dias.

1) Perseverança na doutrina dos apóstolos e perseverança na comunhão (At 2.42,44-46) – o termo perseverar indica algo mais profundo que apenas encontros rasos. A Igreja de Atos 2 era encharcada de entendimento (doutrina) nos ensinos bíblicos apresentados por seus líderes. Não se enchia de notícias, mas de bons princípios, bons exemplos, e juntamente com isso o bom trato de uns para com os outros (comunhão) e participação nos sacramentos, a mesa da comunhão.

2) Temor (At 2.43) – Um comportamento que tem sido contraditado e até mesmo desprezado em nossos dias. Temor tem o sentido de um profundo respeito, que desagua em obediência, ações norteadas pela Palavra do Senhor. O temor é o reconhecimento contínuo de estar na presença do Deus Santo, de sua Justiça viva e onipresente, de sua grandeza transcendente e seu amor imanente. Vivemos num tempo de banalização dos cultos, estudos, encontros… nossas almas necessitam de despertamento diante da Santidade de Deus e o desejo por santidade em nosso meio, andar na contramão de nosso tempo (Rm 12.1,2).

3) Unidade (At 2.46) – Unidade vai além de união, pois tem seu efeito quando muitos espelham um somente (Ed 8.1; 2Sm 19.14; Jz 20.1,8,11). A ideia é que mesmo havendo diversidade de corações, mentes, ações, a efetividade de submissão de todos relata um só coração, um pensamento, um Senhor, uma só fé, uma só alma. A unidade da Igreja vem do desejo comum de se submeter à Palavra (At 17.11).

4) Simpatia (At 2.47) – Deus concedeu àquela Igreja ser bem vista pelo povo. Embora a busca da Igreja fosse por fidelidade a Deus e o cuidado consigo mesma, suas ações reverberavam na sociedade. E a Igreja não estava de olhos fechados ao povo, mas agia com amor aos de fora, o que fazia que o acréscimo de irmãos fosse “natural”.

Pensemos nisso, e busquemos seguir o exemplo da Igreja de Atos 2.

Uma excelente semana para nós!

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DEUS É QUEM SUSTENTA NOSSA CIDADE E PAÍS

Ev. Pedro Felippe

O nosso “Ano do Cuidado” tem sido realmente uma grande bênção para toda igreja. Até agora foram oito temas que trataram a respeito dos cuidados que devemos ter com o nosso relacionamento vertical (relacionamento com Deus) e com o relacionamento horizontal (com as pessoas e tudo que envolva o convívio de uma comunidade). Esse mês seremos desafiados a olhar com mais cuidado pela nossa cidade e país.

No livro de Salmos, capítulo 127.1b diz: “Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigiam os guardas”. Nos tempos do Antigo Testamento uma cidade era reconhecida como “cidade fortificada” por, pelo ao menos dois aspectos: 1- o tamanho e resistência dos muros que protegiam suas fronteiras e; 2- tamanho do poder bélico que a cidade possui, isto é, quanto maior e mais fortes fossem os muros, mais protegidas eram as cidades. Da mesma forma, se o exército era forte, a cidade também sofria menos com os possíveis ataques dos inimigos.

Esse salmo foi escrito por Salomão, um dos reis de maior prestígio entre o povo de Israel. Ele herdou de seu pai Davi o exército muito bem preparado além de ter sido muito próspero a ponto de ter plenas condições de levantar muros para proteger toda nação, mas por fim, Salomão compreende que não adianta nada ter muros e um grande poderio bélico se o Senhor não estivesse protegendo essa cidade. Claramente essa é uma declaração de fé no Deus que sempre guardou o seu povo além de ser um retorno à proteção que realmente interessa e que vai além das forças dos muros e dos poderes das armas e soldados, a proteção Divina.

Mediante a esse trecho do Salmo, quero destacar pontos que são importantes para o cuidado de nossa cidade, estado ou país:

1) A primazia da preservação da segurança de nossa cidade é de Deus. De acordo com a doutrina da Providência, Deus sustenta, retribui, concorre e preserva todo o Cosmos para a sua própria Glória. Se nos atentarmos para a história da humanidade veremos que por diversas vezes os homens tentaram assumir esse papel Divino e o resultado foi catastrófico. Guerras, pestes, fome, escassez e outras desgraças foram vividas pela sociedade;

2) Deus deve ser compreendido de acordo com a sua essência. Como crentes precisamos rejeitar a ideia de que Deus foi um Criador que depois de ter criado todas as coisas “deu corda no mundo” e o abandonou”. Essa é uma postulação de uma corrente teológica chamada de Deísmo da qual não compartilhamos. O Mesmo Deus que sustentou o povo no deserto, na Babilônia, nos momentos de dificuldades históricas é o mesmo que sustenta nossa vida, casa, cidade, estado, país e o mundo. Ele continua guardando suas criaturas e principalmente seus eleitos, isto é, Deus é essencialmente cuidadoso porque nEle reside todo o poder criativo e sustentável e prova disso é a entrega de Seu Filho, Cristo Jesus.

Portanto, cuidar de nossa cidade/país trata-se de entender que inútil é romper a madrugada com armas nas mãos buscando proteção principalmente sabendo que essa é uma função do Estado, correr atrás das vãs riquezas e falsas estabilidades econômicas ou apenas exercer nossa cidadania nos períodos eleitorais. Cuidar é entregar nossa sociedade nas mãos de quem sempre cuidou de cada detalhe da existência da criação. Por isso, ore mais por Juiz de Fora, Minas Gerais e pelo Brasil.

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UM ANTI-PADRÃO NOVAMENTE NECESSÁRIO

 

Rev. Jefferson M. Reinh

Em tempos de extremismos, creio que o melhor remédio é ser ainda mais extremo. Se esta frase for bem entendida e aplicada de forma correta, sempre chegaremos a uma fé sadia no mundo.

Uma expressão foi cunhada em nossos dias para demonstrar como o ser humano tem buscado autojustiça, ser independente de Deus e de sua Lei. A expressão é “empoderamento”. Mulheres querem ser empoderadas, minorias querem ser empoderadas, os chamados “queers” querem ser empoderados. O que é isso? Querem ter poder, fazer valer sua voz, não apenas direitos, mas ditar as regras, ainda que sob força. E sob uma falsa expressão de convivência pacífica entre a diversidade de comportamentos e pensamentos, que só dura até a primeira contrariedade, vivemos dias de ativismo e muito revanchismo. Uns grupos falam de cultura de ódio, outros falam de libertinagem, e por aí vemos um tempo confuso e difícil de assimilar. Como agir nesses tempos?

O apóstolo Paulo nos leva a compreender profundamente o exemplo de Jesus. Ao ensinar aos irmãos da Igreja em Filipos sobre como proceder em meio às disputas por opinião, ou por ações concorrentes, Paulo leva aqueles irmãos a um padrão que eles não conheciam. O padrão de comportamento dominante naqueles dias era a antiga “Lei de Talião”, que afirmava “olho por olho, dente por dente”, ou no populacho, “bateu, levou”, ou ainda, “quem tem mais força, vence”. Era assim entre reinos, que disputavam forças e domínios, entre clãs, entre pessoas.

Paulo fala do padrão do evangelho (Fp 1.27-30), que é muito mais profundo e denso do que apenas citar a Bíblia. Ele convoca os irmãos a ter um pensamento e atitudes que são acordadas e submissas à Palavra de Deus, e os convoca a abandonar partidos, divisões, vontades e desejos pessoais em prol de um bem maior e mais frutífero (Fp 2.1-4), que seria abençoador para todos, embora num primeiro momento PAREÇA perder direitos e privilégios. Qual o modelo, Paulo? Como estabelecer um padrão? Em 2.5, o apóstolo estabelece tal marco: “tenham em vocês, na mente, no coração, na vida, o mesmo SENTIMENTO (opinião, sabedoria, entendimento, vontade, visão, foco) que houve em Jesus Cristo”. Paulo passa depois dessa convocação a explanar um dos maiores tratados cristológicos da Bíblia, no qual a obra de humildade de Jesus é apresentada de maneira belíssima, muito profunda (Fp 2.6-11).

Jesus é apresentado como sendo plenamente Deus, ou seja, não apenas se parece, mas é, de fato (2.6). E sem deixar de ser Deus, plenamente, torna-se plenamente homem, com todas as implicações dessa natureza e fisicalidade (2.7). E com essas duas naturezas plenas em si, Jesus quebra o padrão da “lei do mais forte”, estabelecendo a Lei da humildade e da oferta de si por outrem (2.8). Vale muito estudar e aprender sobre este texto e sobre a pessoa e obra de Jesus nele.

A Igreja de hoje deve observar esse padrão. Em dias de tantos gritos e ações violentas em busca de empoderamento, a Igreja é a voz de outro, a do seu Mestre. Em dias de tamanho individualismo, a Igreja é humilde para se submeter à Palavra de Cristo e à Pessoa e Obra de Cristo. O resultado vem como veio em Fp 2.9-11. A Igreja será exaltada em Jesus Cristo, daí ser chamada de mais que vencedora (Rm 8.37).

Pense nisso. Dias de tantas disputas, vamos aprender e praticar a verdadeira humildade bíblica!

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