O HOMEM QUE NÃO CORRIA AOS DOMINGOS

 

Rev. Eloy H. Frossard

A história das Olimpíadas registra o nome do corredor escocês Eric Liddell, medalhista de ouro na prova dos 400 m rasos nas Olimpíadas de Paris em 1924. O que ela não registra é que Eric era o recordista mundial dos 100 m rasos, e se recusou a correr esta prova porque a mesma seria realizada no domingo, Dia do Senhor. Sua história foi magnificamente contada no filme “Carruagens de Fogo”, ganhador de 4 Oscars.

Depois dessa Olimpíada, Eric abandonou os esportes, com a idade de 22 anos, para ser missionário na China, país onde seus pais haviam servido como missionários sob condições muito adversas na virada do século 19 para o 20.

Sem entrar no mérito se ele fez certo ou não, o que quero destacar é seu desprendimento e sua profunda convicção do chamado de Deus para sua vida. Sem dúvida, ele considerou as glórias que receberia desse mundo e o dinheiro que ganharia como recordista olímpico e mundial, como infinitamente inferiores à glória de dar a sua vida para que o povo chinês ouvisse a gloriosa mensagem do Evangelho de Graça de Deus que está em Jesus Cristo.

Em 1939, quando o Japão invadiu a China, ele enviou sua esposa grávida e duas filhas para o Canadá, mas ele permaneceu na China. Nunca mais viu sua família, pois foi feito prisioneiro de guerra pelo Japão e mantido em uma prisão sob maus tratos até que morreu em 1944, com a idade de 42 anos. Na prisão tornou-se muito querido pelos demais prisioneiros pois estava sempre disposto a servi-los e dirigia cultos e estudos bíblicos para eles. Manteve sempre uma vida devocional de muita oração e meditação na Palavra de Deus.

Sem dúvida, Eric Liddell é um dos modernos mártires da fé cristã. Ele é um daqueles que não amaram o mundo e nem as coisas que há no mundo, porque sabiam que o mundo e sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre (1Jo 2.15-17).

O exemplo de Eric Liddell serve para avaliarmos a maneira como vivemos nossa fé em Cristo. Um jovem que renunciou a tudo que poderia ter neste mundo para servir o reino de Deus na certeza de que “a nossa leve e momentânea tribulação produz em nós eterno peso de glória, acima de toda comparação. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2Co4.17,18).

Que o exemplo de fidelidade desse jovem atleta e de muitos outros registrados na história de igreja, nos leve a fixar nossos olhos na glória eterna que o Senhor Jesus conquistou para nós, e a vivermos uma vida mais comprometida com Deus e com a sua igreja, sabendo que a nossa recompensa está ainda oculta em Jesus Cristo, mas será revelada em sua plenitude na volta gloriosa do Senhor.

Ao Senhor toda honra e toda a glória!

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3º SEMINÁRIO DE PEQUENOS GRUPOS

No sábado, dia 02 de novembro, realizamos o 3º Seminário de Pequenos Grupos, com o tema “Ser Igreja Além do Templo“. Tivemos a honra de receber o Pr. José Milton, da Igreja Evangélica Congregacional de Montes Claros/MG. Momento de comunhão, ensino e crescimento, para a glória do nosso Deus.

Abaixo algumas fotos do evento:[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][mk_gallery images=”2507,2508,2509,2510,2511,2512,2514,2515,2516,2517,2518,2519,2521,2522,2523,2524,2525,2526,2527,2529,2530,2531,2532,2533,2534,2535,2536,2537,2538,2539,2540,2541,2542,2543,2544,2545,2546,2547,2548,2549,2550,2551,2552,2553,2554″ column=”4″ image_size=”full” item_id=”1573757102-5dcda0ae487b4″][/vc_column][/vc_row]

SEMANA DE ORAÇÃO PELA FAMÍLIA 2019

Na primeira semana de novembro de 2019, ocorreu a segunda Semana de Oração Pela Família do ano. Palavras edificantes e abençoadoras. A nossa programa ocorreu conforme descrita abaixo:

Segunda-feira, 04/11: Rev. Werley Scardini (2ªIPJF)
Terça-feira, 05/11: Rev. Rafael B. Nunes (IP Conexão)
Quarta-feira, 06/11: Rev. Walcyr Gonçalves (4ªIPJF)
Quinta-feira, 07/11: Rev. Ersino (Colaborador 7ªIPJF)
Sexta-feira, 08/11: Rev. Roberto Carlos (1ªIPJF)

Que o Senhor Jesus continue abençoando a sua igreja com tamanha graça!

Abaixo, algumas fotos do evento.

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ATITUDES DE CUIDADO ENTRE NÓS

Rev. Jefferson M. Reinh

Nesse mês do cuidado com pastores, evangelistas, missionários, avançamos um pouco mais nas disposições de nosso coração em abençoar àqueles que foram convocados a cuidar da Noiva de Cristo. Cuidar da noiva para o noivo, ou seja, o “amigo do noivo” é aquele que cuida, ampara e faz com que a Noiva ame mais e mais o Noivo. Um grande exemplo de “amigo do noivo” foi João Batista, que era visto e reconhecido como um grande pregador, desafiador, pregava o arrependimento genuíno e batizava, mas não se atrevia a receber para si mesmo glória ou o “sucesso” dos homens (Jo 3.26-30). João Batista se alegrava em ouvir a voz do Noivo. Assim também, líderes cristãos devem buscar diligentemente o bem-estar da Noiva, mas sem buscar “flertar” com ela. Líderes cristãos genuínos devem servir bem à Igreja, mas sempre tendo um coração aberto a não se favorecer nesse quesito. E a Igreja deve cuidar, ajudar para que seja assim, a fidelidade a Jesus em primeiro e no mais alto lugar.

Assim, a Igreja deve exercer seu cuidado, e quero aqui apresentar algumas maneiras através das quais os pastores, evangelistas, missionários, líderes podem ser bem cuidados.

1) Oração contínua e metódica – orar pela liderança e com a liderança é um cuidado que sempre nos lembramos. Deve mesmo ser sempre revisitado. Orar pela pessoa do líder, entendendo que é humano, falho, necessitado do favor de Deus como qualquer pessoa, é bênção. Ajuda a quem ora, e ajuda a ter um coração misericordioso, amigo, quebrantado diante do Senhor. E, além de tudo, perdoador diante das falhas que certamente acontecem. Orar pela família dos pastores, que é como toda família, com sonhos, desafios, alegrias e desânimos, ajuda a aproximar, amar e estabelecer mais vínculos de amizade. Orar rogando saúde, sabedoria, disposição, avivamento, é coisa boa demais. Faça isso!

2) Conversa motivadora – Conversar com pastores, sem ter a agenda de contar problemas e motivos de oração apenas, ajuda muito. Amenidades, política, vida cotidiana. Que bom tomar um café juntos ou um almoço para estar juntos. Seria demais? Será cuidado. Perguntar se ele está bem faz bem também.

3) Incentive o crescimento na Bíblia – O coração é inclinado a pecar, e um erro acontece quando amamos mais os afagos e elogios e abandonamos, mesmo sem perceber, a exposição e o exemplo bíblicos. Sim, pois na Bíblia encontramos verdadeiro alimento, amor de Deus e sua correção contínua sobre nós (Sl 19.7-10; Sl 119). Mas o “amigo do Noivo” pode cair na tentativa de ser simpático e não ajudar a Noiva a amadurecer. Como Igreja fiel, o líder deve ser incentivado a ser como Jesus, e isso por vezes implica em contrariedades de temperamento, atitudes, palavras… difícil cuidado esse…

4) Auxilie, ajude, participe da vida da Igreja, do ministério – uma expressão comum de nossos dias é o “estamos juntos”, mas tem sido mais um jargão vazio do que uma expressão de unidade, de envolvimento. Como Igreja do Senhor, busquemos de fato viver a Igreja, dispondo nossos dons, talentos, dinheiro, saúde, enfim, participando de fato da vida comunitário, abençoando nossa liderança.

5) Seja exemplo também – assim como nossos líderes devem ser modelos para o rebanho (1Tm 4.12), o rebanho deve seguir e imitar o modelo, que é Jesus (1Co 11.1; Fp 3.17).

Sua liderança pode contar com seu cuidado? Deus nos abençoe!!!

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CUIDADO COM QUEM DEVE CUIDAR

Rev. Jefferson M. Reinh

Mês de novembro, ano passando muito rápido. Um volume de atividades enorme, muitas conquistas e muitos desafios ainda pela frente. Entramos no mês do “Cuidado com seus líderes, missionários, evangelistas”. Aqui, nestas linhas curtas, quero trazer duas reflexões.

A primeira tem a ver com o sentido do cuidado, revisitar o que temos lembrado aqui e acolá, para o coração lembrar que é cuidado. Se por um lado tratamos com a Igreja que devemos ter cuidado de nós mesmos e da doutrina, ancorados no texto de Paulo a Timóteo (1Tm 4.16), e afirmamos a responsabilidade pessoal que temos diante de tantas áreas exploradas mês a mês, por outro lado podemos ver em cada uma das mesmas áreas que somos cuidados por Deus (1Pe 5.7) e alvos de sua bondade. Em cada mês ressaltamos que devemos nos familiarizar com o tema abordado, aprendendo que a Bíblia nos direciona em todos os aspectos, mas fomos incentivados e consolados quando vimos também que Deus cuida de nós em todas as coisas, absolutamente todas as coisas. Que satisfação poder contar com o amparo e a providencial ajuda do Pai em todos os nossos desafios, conflitos, tarefas… Deus cuida de nós, Deus nos ama, Deus é bom! Diante de tantas questões a cuidar, desde o corpo, nosso primeiro tema abordado, passando por espiritualidade, igreja, família, cidade e outros, a serenidade e o deleite advém de crer e experimentar sempre que Deus está nos cuidando em todas as coisas. O afago de Deus nos fortalece, nos leva a cumprir a responsabilidade, nos impede de pensar que é muita coisa, que é um desafio grande demais. Que Deus maravilhoso!

A segunda reflexão parte daí para o tema desse mês de novembro. Cuidar de líderes nem sempre é uma tarefa simples. Afinal, a liderança cristã é marcada por diversas facetas, mas uma das mais distintas é que muitas vezes é a responsável pelo “confronto”. Enquanto a liderança atraente e desejada no pensamento hodierno é marcada pela inspiração e empoderamento, pela independência e individualismo, e ainda pela busca por reconhecimento e sucesso, a liderança cristã visa inspirar e marcar vidas para a aproximação de Jesus Cristo, e o servir e se sujeitar ao próximo (Cl 3.12-17; Ef 4.1-6; Mc 12.33; Rm 15.2 e muitos outros). A liderança cristã é convocada por Deus a andar junto com o povo, não como capataz, mas servindo junto, e, amando, confrontar a si mesmo e ao povo frente à Bíblia.

Daí surgem diversas admoestações bíblicas a que honremos nossos líderes, orando por eles, apoiando-os, e também cobrando e ajudando a que tenham o padrão da Palavra sobre sua liderança. Todo líder cristão tem que ser servo da Bíblia. A liderança bíblica não é apenas um dom ou talento, mas é derivada, outorgada da obediência à Palavra (At 17.11; Jo 5.39; Mt 22.29). E algo a se ressaltar, dentro de nossa igreja, todos somos de algum modo líderes e somos liderados. Cabe a nós incentivar e também receber o incentivo, cabe obedecer e ser obedecido. Sem sabedoria bíblica essa engrenagem não funciona bem.

Venho pedir a você que exerça esse cuidado (Hb 13.7,17). Ore e busque que pastores, presbíteros, missionários, evangelistas, ministérios, sejam bíblicos. Isso nos aproxima de Deus, que se alegra e é honrado quando agimos assim. Que nesse mês sejamos avivados nessa perspectiva. Uma ótima semana!

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502 ANOS DE TRANSFORMAÇÕES

 

502 Anos de Transformações – e contando… (SL 90.12)

Rev. Jefferson M. Reinh

As celebrações dos 502 anos da Reforma protestante têm trazido alegria ao meu coração, por alguns motivos. O primeiro deles é que pelo terceiro ano consecutivo nos unimos aos irmãos luteranos de Juiz de Fora para essa celebração. Estreitamos os laços de fraternidade e comunhão, há o respeito das lideranças e a oração pelas igrejas, e isso nos fortalece como Igrejas Protestantes em nossa região. Louvamos a Deus por isso!

Um segundo motivo é que a influência da teologia reformada tem aumentado em outros ramos da Igreja Evangélica em Juiz de Fora. Nesta semana recebi, por redes sociais, vídeos, ilustrações, alusões à Reforma, e muitos líderes de igrejas que habitualmente ignoravam essa data já mencionam como algo a se observar, começam a demonstrar, inda que timidamente, um interesse por conhecer a história, os reformadores, os pilares da Reforma. Creio que Deus pode despertar um genuíno interesse pela verdadeira Reforma, que deve acontecer repetidamente nas igrejas – “igreja reformada, sempre se reformando”. Tal despertamento faria com que muitos evangélicos se aproximassem de fato das Escrituras Sagradas, e viessem a buscar um novo padrão de conduta e culto, tal qual a Bíblia ordena, fiel e centrado em Jesus, muito mais que em suas obras.

Isso me leva ao terceiro motivo de alegria e gratidão a Deus. Nossa celebração tem um caráter de dinamismo. Não celebramos a Reforma monoliticamente, como apenas um evento ocorrido há cinco séculos e que ficou na história. Celebramos a intervenção de Deus na Igreja, através de irmãos chamados por Ele, que trouxe mudanças gigantes para o mundo, mas buscamos do Senhor que haja implicações e mudanças em nosso tempo também. A teologia reformada tem implicações na fé, na vida cotidiana, na sociedade que nos cerca. Assim como a educação foi mudada pelos reformadores, com intervenções preciosas como a de Iohannes Amos Comenius (1592 – 1670), o pai da didática moderna, a economia e as tratativas sociais foram atingidas pela Reforma. Trazendo para nossos dias, pesquisadores calvinistas, literários, professores, médicos, advogados, pastores, comerciantes, cidadãos comuns, todos podemos contribuir para um mundo melhor, e que venha glorificar a Deus e desfrutar dessa glória, numa relação prazerosa de fé e prática.

A Reforma nos leva a observar nossa identidade. O que somos e qual nosso papel nesse mundo. A Reforma também nos conduz a reconhecer que a Igreja pertence a Jesus, e assim deve se esmerar em viver para Ele. Ele foi o causador, o interventor, o mediador, o operador da Reforma, visando tratar sua Igreja. E assim o faz novamente. Busquemos ouvir nosso Senhor, sua Palavra, seus preceitos.

Celebrar 502 anos nos leva ainda a pensar que não sabemos quanto tempo temos pela frente até a vinda de Nosso Senhor. Os sinais estão cada vez mais nítidos. Mas também há oportunidades de trabalhar e honrar o Nome de Jesus em nosso tempo. Assim como nossos irmãos do Século XVI e outros que vieram antes e depois, e marcaram suas gerações com um testemunho poderoso diante da corrupção humana, essa é a nossa época. Cuidemos de nossa cidade, nosso país, de acordo com os padrões bíblicos que aprendemos, visando que nosso tempo ouça a proclamação sadia e genuína do evangelho, e Deus seja honrado em nossas vidas. Somente a Deus toda a Glória!

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SUFICIÊNCIA

 

SUFICIÊNCIA – Muito mais que uma palavra

Rev. Jefferson M. Reinh

Somos uma sociedade em que a satisfação é extremamente mal compreendida. Veja numa celebração, por exemplo. Queremos sempre que os convidados comam e bebam com fartura, que não é medida pela suficiência, mas pelo “não aguentar mais”. Nos almoços em família, as mesas agradam mais os olhos que o estômago, e as academias são a compensação e o lamento no dia seguinte. Assim vemos com roupas, que compramos ou desejamos mais do que precisamos, ou nos eletrônicos, jogos, na sociedade baseada em consumo. Não há suficiência, satisfação, prazer, contentamento. Difícil encontrar alguém dizendo “tenho tudo que preciso”, como Paulo falava (Fp 4.11-13).

Na fé, a suficiência é também muito mal compreendida, e mais ainda mal aplicada. É comum nas igrejas cantarmos que Jesus é tudo, Jesus é poderoso, Jesus é o Senhor. Mas não observamos nessas mesmas igrejas a confiança e satisfação, o prazer na pessoa e na obra de Jesus. É comum a associação de Jesus “mais alguma coisa”. Jesus é o todo-poderoso, mas eu preciso dar minha contribuição com algumas obras, algumas correntes (que aliás, sugestivamente, mais aprisionam que libertam), alguns “feitos” para alcançar um favor… isso é não entender a suficiência de Cristo.

Na Bíblia vemos isso com os irmãos da Igreja em Colossos, cidade próxima a Éfeso, atualmente no território da Turquia. Era por volta do ano 60 d.C., e aquela igreja era constantemente assediada para que se envolvesse em ritos relativos ao antigo judaísmo, guardando dietas específicas, ritos quanto à circuncisão (prática substituída pelo Batismo), práticas do calendário judeu. Era também atacada, por outro lado, para que oferecesse culto e veneração a anjos, procedesse de modo humano a forçar aparência de piedade, e observasse a filosofia grega predominante naqueles dias (observe o capítulo 1.16-19).

Paulo corrige aquela igreja a viver uma fé sadia e verdadeiramente libertadora, e exalta a Jesus Cristo como sendo SUFICIENTE. Entre outras questões mais profundas. Jesus é destacado por Paulo como o Criador (Cl 1.16), Cabeça (Cl 1.18; 2.10), e Salvador (1.20-23), e que qualquer outra doutrina não é nada mais que “filosofia e vãs sutilezas” de homens (2.8). A palavra PLENITUDE deve ser muito bem entendida e degustada. Jesus é a plenitude da Divindade (1.9), nele reside toda a plenitude quanto à criação e restauração da criação e do homem (1.15-20). Jesus é pleno, e isso deve nos levar a Ele, nada mais que Ele, nos socorrermos e sermos tratados, transformados, satisfeitos, prazerosos nEle, Jesus de Nazaré!

Nesse tempo de consumismo e disputas por destaques de sucesso e opulência, a Igreja é também tentada a buscar mais do que Jesus, e cair no erro de perder o melhor da vida, que é o próprio Jesus. Os discípulos caíram nesse erro quando pediram ao próprio Jesus, numa tola humildade, que lhes mostrasse o Pai (Jo 14.8-12). Jesus, na sua paciência, os ajuda a compreender que o Pai estava ali de frente para eles, na Sua Pessoa. Corremos esse mesmo perigo ao abandonar a compreensão e a vida em Jesus, pleno, para oferecer atrativos e novidades ao mundo, na tola esperança de salvá-lo de modos não bíblicos, ou acessórios que até parecem bons, mas não salvíficos.

É tempo de conhecer e viver a Suficiência de Jesus! Compreender sua obra suficiente para salvar e redimir TODAS as áreas de sua vida! No cuidado com sua cidade, Jesus é suficiente para redimir nossa sociedade! Pense nisso. Deus abençoe nossas vidas!

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